20 julho, 2008

EM&B, PIB do Méier | 16.07.08

Na última quarta-feira (portanto, com quatro dias de atraso, enfim chegou o post) estivemos na PIB do Méier para participar do Congresso Nossa Geração, que por sinal, vai até hoje à noite.

Como eu tenho usado bastante bullet points nos posts ultimamente, vou usá-los aqui também. Há algo sobre as informações estarem dispostas em forma de itens que me fascina.

• A noite começou com poucos minutos de atraso. Para um batista, isso é um milagre.

• A Igreja montou um staff de primeira linha. Pelo menos os que conhecemos são gente boníssima, preocupada com o Reino e disposta a mudar as coisas. Abraços para o Pr. Purin (pastor titular), Pr. Anderson (pastor da juventude) e MM. Paulo (o MM significa, para quem não sabe, ministro de música). Todos estavam presentes ao evento. Isso diz MUITA coisa.

• A equipe de louvor dos jovens da Igreja é muito boa. Muito boa mesmo.

• Havia um bom número de participantes no evento. A Igreja não estava lotada, mas também estava bem longe de estar vazia. E as pessoas estavam lá para ouvir e adorar a Deus, não há dúvidas. Espiritualmente, o que sentimos foi além da expectativa.

• A mensagem do Pastor Tércio, da PIB de Maceió, foi uma das melhores mensagens que já ouvi em congressos de jovens, em um bom tempo.

• Estivemos lá eu, Eline (minha esposa), Fabiano, Renata (esposa do Fabiano), Sandro (baixo) e Cadu (percussão)

• Tocamos as seguintes músicas: Ele é Exaltado, Santo (Vineyard), Reinas Soberano e Tu és Deus (músicas nossas que você pode fazer o download, de graça, aqui) e para terminar, Grande Senhor.

Agradecemos à juventude da Igreja o convite. Foi muito bom estar com eles lá. A acolhida foi muito boa e nos marcou muito. Eu e minha esposa ficamos conversando depois sobre como o pessoal da Igreja é acolhedor, gente boa. Isso é o Reino de Deus.

Agradecemos também ao David, da Rivers Lifestyle, que nos ajudou com uma carona na ida e na volta. Pessoas, acessem o site da Rivers, entrem em contato com os revendedores e adquiram as camisetas. São boas, bonitas e com uma mensagem. E não, eles não patrocinam.

Fiquem com as fotos...


Visão de cima


Song debut

Bela perspectiva


...

Fabs


Sandro


Cadu

Everybody




E terminando, como sempre, bem Rock and Roll.

Fotos tiradas por Wallace Caldas. Valeu cara!

'Twas good...

Até a próxima.

Duda

15 julho, 2008

I [heart] São Paulo



A maioria dos leitores do blog é do Rio, mas poucos sabem que eu amo São Paulo. Tipo, amo mesmo! Passei dois anos da minha vida morando em SP, e foi um tempo muito precioso. Mas enfim... eu, minha esposa, cunhado e meus sogros passamos o sábado e o domingo na cidade para o casamento da Carol e do Gabriel, no Projeto Raízes. Carol é irmã da Marina, namorada do Rafael, meu cunhado.

Marina e Carol são filhos de Jorge e Marilda Rehder. Jorge é conhecido pelo pessoal que curte Vencedores por Cristo, e também a Música Popular Cristã Brasileira.

Enfim, chegamos na cidade e fomos para o hotel. De lá, fomos para o Projeto Raízes, onde aconteceu o casamento. Tudo lindo. Os pais dos noivos celebraram o culto, uma vez que ambos são pastores. Na música, canções de autoria do Jorge Rehder e Beatles (Blackbird e With a Little Help From my Friends).

Depois da cerimônia fomos a uma recepção, no salão anexo ao santuário. Nesse momento, o ponto alto não foi o bolo (de chocolate com mousse de maracujá), nem os docinhos, mas sim as conversas. Tive a oportunidade de conversar por alguns minutos com o Nelson Bomilcar (outro da época do VPC) sobre educação teológica. Também conversei com o Pastor Rudi (ou Ruddy, ou Rudy... realmente não sei) sobre como funciona o colegiado (ou presbitério) na Igreja deles (ele faz parte do presbitério do Projeto Raízes)... muitas coisas para absorver. Ele (pastor Rudy... ou outra grafia) foi missionário de Vencedores por Cristo. Como podem ver, VPC dominou a noite.

Sábado e domingo também pude conversar bastante com o Jorge (que vai lançar um CD esse ano), e devo dizer que tem muita coisa na minha cabeça agora... Igreja, comunidade, música, vocação, ensino, estudo... Está tudo borbulhando aqui na cachola.

Depois de um belo almoço voltamos para o Rio. Aqui está mais frio do que lá.

Mas chega de papo, e vamos às fotos.


Eu e minha esposa, Eline, chegando ao casamento


Algumas pessoas dizem que sou parecido com meu sogro, o pastor Elsom Bianchi. Bem, tirem a prova.


Eu, Eline, Carol, Gabriel, Rafa e Marina


Eu, em foto tirada por minha esposa


Eu e Eline, again


Aqui em casa a gente gosta bastante de fotografia. Eline tirou essa foto, meio fotojornalística. Dei uma tratada nela, mas acho que ficou muito boa, mesmo antes dos meus retoques.


São Paulo, the beautiful. Sei que vão dizer, "mas só tem prédio na foto!". Essa é a beleza, meus caros, essa é a beleza.


Almoço! Eline, eu, Elsom, Gilza, Marilda, Jorge e Marina.

Ok, sei que esse post foi bastante pessoal e tudo mais... mas vocês não têm idéia de como essa viagem mudou a forma como que vejo a Igreja. More on that later.

Um forte abraço,

Duda

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Da Igreja, para a Igreja

A Vineyard Music tem essa frase como lema: da Igreja, para a Igreja. Isso quer dizer que aquilo que é produzido sai das Igrejas da Associação Vineyard, e vai para as outras Igrejas do mundo. Isso é lindo.

Mas e quando há música, ou melhor, arte, sendo produzida com o foco no público cristão, e não na Igreja? Entendem a diferença? Pessoas que não têm a mínima preocupação com a Igreja, e nem mesmo freqüentam uma Igreja Local (e de fato, quando podem, descem o malho na Igreja e em seus membros). O que isso os torna? E o que isso nos torna?

Todos nós prestaremos contas de nossos atos na presença do Senhor. Aqueles que visam lucrar com a Igreja responderão por seus atos, da mesma forma que aqueles que, vendo essas situações, preferem se calar.

Deus nos ajude.

14 julho, 2008

Como as pessoas mudam



Esses aí em cima somos eu e o Sandro. Sandro é o baixista que gravou comigo as faixas que estão no player aí ao lado. Como disse anteriormente, ele toca comigo desde 2003 (na verdade, 2002, mas enfim...), e essa foto, editada e enviada pela Tati, esposa do Sandro, está aí para mostrar algumas coisas:

1 - Deus é fiel. Em 2003, não passávamos de dois jovens solteiros tentanto trabalhar para Deus através da música. Hoje, somos dois jovens casados que, embora não ganhem muito com música, servem a Deus na área, cada um em sua igreja local.

2 - É Deus quem preserva e sustenta as amizades.

3 - Algumas pessoas envelhecem muito bem. Outras não. Acho que sou um dos "outros não".

É isso. Quarta eu, Sandro, Cadu, Fabs e Joh estaremos quebrando tudo na PIB do Méier. Amanhã damos maiores detalhes.

abraço!

Duda

O que teremos essa semana

• Um post grandinho sobre o final-de-semana em São Paulo.

• EM&B na PIB do Méier.

• 5ª Teológica.

• Dissecando Velvet Elvis.

• Post sobre G.K. Chesterton.

• Muitas Fotos.

• aquilo que for aparecendo...

11 julho, 2008

Comentando Velvet Elvis, p.1,5



Bem... até agora, a pontuação é:

coisas boas do livro - 2
coisas ruins do livro - 5


Segunda e tento sintetizar melhor o que estou achando. O lance é que, às vezes (pelos menos duas vezes), parece que ele dá um tiro no próprio pé: ele pega um ponto de vista e acaba com ele... e depois articula esse ponto de vista da mesma forma que aqueles que ele julga estarem errados o fazem.

abraço,

Duda

Comentando Velvet Elvis, p.1



Dentre os movimentos recentes no cristianismo, um que tem recebido grande destaque é, sem dúvida, a Igreja Emergente. Esse movimento é caracterizado (de forma extremamente resumida e simplificada por mim) pela tentativa de contextualizar as mensagens bíblicas para um mundo pós-moderno. Um dos expoentes desse movimento é o Pastor Rob Bell, da Mars Hill Bible Church, em Grandville, Michiga, Estados Unidos. Ele é mais conhecido pelos vídeos Nooma (curtas-metragens abordando temas espirituais a partir de perspectivas e experiências de vida individuais), suas turnês de pregações (Everything is Spiritual, the gods aren’t angry) e seus livros (Velvet Elvis: Repainting the Christian Faith e Sex God: Exploring the Endless Connections between Sexuality and Spirituality).

Com a leitura de seu primeiro livro, Velvet Elvis, muitas coisas tem se passado em minha cabeça, algumas boas e algumas ruins. Desse início, infelizmente o que mais me marcou foi algo ruim, mas espero que a situação mude. Eis o que achei de ruim, e em seguida, minha tentativa de explicar o que penso. Não é uma questão de emergentes contra calvinistas, muito pelo contrário, creio que uns podem aprender com os outros. Quero, antes, estabelecer uma comunicação.

Prossigamos.

“E se amanhã alguém desenterrar provas definitivas de que Jesus teve um pai biológico real e terreno chamado Larry, e os arqueólogos achassem a sepultura de Larry e fizessem testes de DNA e provassem sem nenhuma sobra de dúvidas que o nascimento virginal foi apenas um pouco de mitologia que os escritores dos Evangelhos lançaram para fazer apelo aos seguidores dos cultos religiosos a Mitra e a Dionísio, muito populares nos tempos de Jesus, cujos deuses tiveram nascimentos virginais? Mas e se, ao estudar a origem da palavra “virgem” você descobrisse que a palavra “virgem” no evangelho de Mateus vem do livro de Isaías, e então você descobre que na língua hebraica da época, a palavra “virgem” poderia significar uma série de coisas. E se você descobrisse que no primeiro século, ser “nascido de uma virgem” também fosse usado para falar da criança cuja mãe ficou grávida na primeira vez que teve relações sexuais?”
- Rob Bell, Velvet Elvis, p. 26 (tradução minha)

Para não tirar as palavras de contexto, e caso você nunca tenha lido esse livro, Rob Bell está falando aqui de uma comparação que ele faz dos dogmas do Cristianismo às molas de um trampolim. Ele diz que cada um dos dogmas é como um ponto da ortodoxia. Ao dizer isso, ele faz um contraste com uma parede de tijolos – pois às vezes a forma como as coisas são postas em perspectiva impede questionamentos: Se cada ponto da ortodoxia cristã é como um tijolo que compõe a parede, se um deles for tirado, a parede cai. Já se cada ponto for como uma mola do trampolim, na cabeça de Bell as coisas podem continuar bem, pelo seguinte: um tijolo é rígido, e ao sofrer pressão, se quebra. Já a mola não, ao sofrer qualquer tipo de pressão ela se adapta, contraindo ou esticando.

Entenderam? É, eu imaginei.

Mas vamos continuar. Bell começa sua argumentação falando sobre a doutrina da Trindade. Qualquer aluno de EBD (de uma boa EBD, claro) sabe que a doutrina é facilmente sustentada através de diversas passagens tanto do antigo quanto do novo testamento, mesmo que a palavra em si (trindade) nunca tenha sido mencionada nas Escrituras. E embora o termo tenha demorado a aparecer oficialmente no cristianismo[1], o conceito esteve sempre lá. E por sempre, eu quero dizer desde a eternidade, pois, sempre foi, e é, e será. Amém.

Embora algumas dúvidas sejam lançadas por Bell acerca da Trindade, o que realmente me chocou foi a abordagem a respeito do nascimento virginal, por dois motivos: em primeiro lugar, o tom jocoso, desonroso e irresponsável com o qual ele fala e brinca com o assunto. Em segundo lugar, foi o fato dele ter misturado profecia e cumprimento profético com doutrina. Isso sem falar na falta de pensamento lógico.

Explico.

Ao falarmos da Trindade[2], estamos falando de doutrina, pois apesar do conceito sempre ter estado lá, o termo em si foi cunhado algumas centenas de anos após o encerramento da Revelação e Inspiração de Deus aos autores bíblicos. Mas ao falarmos de nascimento virginal, estamos falando de um fundamento basilar para a fé cristã, prometido de maneira profética em Isaías (Isaías 7:14) e cumprido de forma milagrosa em Cristo. Cristo só é quem é por ser filho legítimo de Deus. Caso Cristo tivesse Larry como pai, muita coisa mudaria: Ele não seria o menino-Deus, o Emanuel. Não sendo divino, ele não traria em si os requisitos necessários[3] para cumprir a obra redentora na Cruz, pois seria um homem qualquer. Isso sem mencionar os milagres que não teria cometido, claro. Dessa forma, não haveria motivo para que fosse ressurreto após a morte, e continuaria morto. Somente o Deus encarnado poderia fazer isso. Não o filho de Larry.

Além disso, isso nos levaria a outro problema: caso o filho de Larry recebesse uma benção especial de Deus para fazer aquilo que fez (você sabe... andar sobre as águas, curar cegos e leprosos, ressuscitar homens, receber a culpa de todo pecado e ainda ressuscitar após três dias), então não temos razão para duvidar que outras pessoas poderiam receber a mesma “unção”. Quem sabe Inri Cristo não é de fato quem ele alega ser? Afinal, se o filho de Larry pôde...

Você entende? Sem muito esforço, a questão se torna um problema de lógica, e isso nos deixa em maus lençóis.

Bell ainda tenta argumentar sobre o real significado da palavra virgem. Nas palavras de Gordon Haddon Clark[4], “eruditos incrédulos têm tentado negar que a palavra hebraica almah possa significar virgem. Aqui dois pontos devem ser notados: (1) não há nenhuma passagem no Antigo Testamento onde almah não possa significar virgem, embora em um caso o status da garota não tenha se tornado explícito; (2) Mateus traduz almah como parthenos, e Mateus conhecia ambas as línguas suficientemente para traduzi-la corretamente. Parthenos deve significar virgem. Então, mais conclusivamente, a Septuaginta, traduzida pelos judeus alexandrinos mais de um século antes de Cristo, usa parthenos para almah na passagem que Mateus cita. Sem dar crédito à acusação de que Mateus distorceu o Antigo Testamento para favorecer o Cristianismo, um cristão pode replicar que os judeus alexandrinos não tinham tal parcialidade. Nem eles podem ser acusados de ignorância quanto ao hebraico e o grego.”[5]

Assistindo aos vídeos de Rob Bell e lendo seu material, não dá para negar que realmente há coisas interessantes e relevantes sendo ditas por ele. O problema, a meu ver, é quando a vontade de ser relevante excede a necessidade de ser fiel às verdades atemporais do cristianismo, pois a pós-modernidade, assim como todas as outras eras e épocas vividas pelo homem, há de passar. Mas a Palavra de Deus é constante. Ou, como Jesus disse, “passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (Marcos 13:31).


[1] Para um apanhado incompleto, porém bem interessante a respeito da doutrina da Trindade, clique aqui.

[2] O verbete sobre tindade no Wikipédia é bem interessante: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sant%C3%ADssima_Trindade, embora talvez você queira procurar algo mais substancial, ao que indico uma boa Teologia Sistemática.

[3] Ser santo, irrepreensível, sem mácula ou mancha, sem pecado.

[4] Gordon Haddon Clark (31.08.1902 – 09.04.1985) foi um filósofo e teólogo calvinista americano. Era um advogado fervoroso da apologética pressuposicional e foi chefe do departamento de filosofia da Universidade Butler por 28 anos. Era um expert em filosofia pré-Socrática e antiga e era notado por seu rigor ao defender a revelação proposicional contra todas as formas de empiricismo e racionalismo, ao argumentar que toda verdade é proposicional e ao aplicar as leis da lógica. Sua teoria do conhecimento é às vezes chamada de escrituralismo.

[5] Para uma leitura integral do artigo de Gordon Clark, acesse http://www.monergismo.com/textos/cristologia/expiacao_cap6_clark.pdf

09 julho, 2008

EM&B :: PIB do Méier - 16 de julho (quarta)

Amigos do Rio: vamos participar do congresso Nossa Geração 2008, na PIB do Méier. Segue o cartaz abaixo:


(clique no cartaz para vê-lo maior)

Nossa participação se dará na quarta-feira, dia 16, às 19:30. Creio que será um momento importante tanto para nós quanto para a Igreja (não por nossa participação, claro). A lista de preletores é bastante impressionante, e demonstra um preparo intenso. Quem abre o Congresso, no domingo, é o Pr. Márcio Miranda, da Orla Sul, igreja na qual eu, o Fabiano e o Léo (que não vai conosco) congregamos.

Integrando o line-up da banda, estarão o Sandro, o Cadu e o John (Vineyard). O Cadu vocês já conhecem, tocou percussão conosco em alguns eventos. O Sandro começou a tocar comigo em 2003, quando formamos a Mais que a Vida e tocamos em alguns eventos. Já o John você conhece melhor aqui, no seu MySpace.

Se você não sabe chegar na Igreja, eis um mapa aí em baixo.



Nos vemos lá!

Duda

08 julho, 2008

Cristianismo e o mundo ao nosso redor, 2

A idéia é a seguinte: refletir sobre aquilo que vemos hoje em nossas Igrejas. Todos estão convidados a dar pitacos, de maneira civilizada.



O que nos torna cristãos? O que nos separa dos outros grupos religiosos que temos ao nosso redor? O assistencialismo e a justiça social são, de fato, a melhor forma de vivermos o que cremos? Se Jesus fosse filho de José, e não de Deus, faria alguma diferença?

Todas as perguntas acima giram em torno da pessoa ou das palavras de Cristo. Saber respondê-las corretamente é essencial para vivermos de maneira digna e honrosa ao Evangelho que um dia nos foi pregado. Mesmo vivendo em um mundo supostamente pós-moderno, desapegado do espiritual, precisamos manter firmes nossas posições como santos e Igreja; não como bastiões ou guardiões de um reino em perigo (em especial pelo fato de nosso Rei não ter inimigos à Sua altura), mas sim como filhos que têm amor pelas palavras de Seu Pai.

O que nos torna cristãos é o mesmo que nos separa dos outros grupos: Cristo. Não vemos Cristo como um professor, profeta ou sábio mestre, mas sim como “Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas”[1]. Começamos a enxergar Cristo desta forma através do testemunho de outros, mas a não ser que tenhamos uma experiência de fato com o Noivo, O conheceremos apenas de ouvir falar. Se O conhecemos apenas de ouvir falar, não houve transformação em nossas vidas, Seu amor não aquece nossos corações e Sua graça não encobre a multidão de nossos pecados. Cristo continua morto para nós, não conhecemos Sua vitória.

De igual forma, se concordamos que Cristo nasceu como qualquer outro humano, sendo filho de José e Maria, e não de Deus, Ele automaticamente deixa de ser Deus. Se Cristo não sofresse no Calvário o “castigo que nos traz a paz” (Isaías 53:5), e se após três dias morto não tornasse a viver, não precisaríamos dar muito crédito às suas palavras. Como disse C. S. Lewis, “Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus dis­se não seria um grande mestre da moral. Seria um lu­nático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo co­mo a um demônio; ou pode prostrar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não pas­sava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.”[2]

Ter uma perspectiva correta acerca de quem Jesus é, e de quem nós somos por causa da obra redentora de Cristo, permite que abracemos o trabalho que Ele nos ordenou da forma correta. O assistencialismo e a justiça social não são, de fato, a melhor forma de vivermos aquilo que cremos, justamente por não refletirem plenamente nossa condição como filhos de Deus. Cristo não nos salvou por causa das obras que fizemos ou faremos, mas sim a despeito delas.

Entretanto, não fomos salvos para ficarmos de braços cruzados, mas sim para praticarmos boas obras. O assistencialismo pode ser praticado por qualquer pessoa, desde que disponha dos recursos e do tempo necessários. O problema é que a motivação, em muitos casos, é pecaminosa: uns a fazem para conseguir favores políticos, outros a fazem para obter salvação, ou na esperança de melhorar seu “karma”. Mas apenas uma visão cristocêntrica acerca das boas obras nos permite agir de forma correta. Em primeiro lugar, só podemos amar ao nosso próximo se amamos a Deus, pois este é o primeiro mandamento. Em segundo lugar, só podemos fazer as obras realmente boas após termos nosso coração transformado por Cristo, pois “as boas obras do cristão dão aos outros homens uma justa razão para glorificarem a Deus, o Pai”[3]. O cristão não busca seu próprio bem, mas sim a glória de Deus. É essa busca pela glória de Deus que pode mudar o mundo em que vivemos.

Sem Cristo não somos nada, e sem Ele, nada podemos fazer. A tentativa de tirar Cristo de Seu trono só demonstra quão baixos e vis nós somos, e quão carentes de Sua graça estamos. Cristo deve ser adorado em toda Sua plenitude e beleza, e não apenas por aquilo que Ele pode fazer por nós ou nos dar. Aliás, aquilo que temos de mais importante Ele já nos deu: Sua própria vida.

Solus Christus

Eduardo Mano

Continuação da Série "Como Iremos Mudar o Mundo".
Siga abaixo os textos anteriores:
1


[1] Trecho do Credo Niceno.
[2] C.S.Lewis, Cristianismo Puro e Simples (Martins Fones: São Paulo, 2005)
[3] John A. Kohler, III, Os Cristãos e as Boas Obras. http://www.monergismo.com/textos/obras/obras_kohler.htm

Notas de Terça :: EDITADO

• Aparentemente, a banda Delirious? deu um tempo. Aparentememte as coisas correram bem, o Martin Smith pediu um tepo para se dedicar ao projeto CompassinArt e à sua família, o que os outros membros honraram. A princípio a parada é por 17 meses.

• Na semana passada, Derek Webb lançou o projeto Noise Trade. A idéia é a seguinte: se você é um artista, você disponibiliza a sua música de graça, e as pessoas têm duas opções de download: ou pagam a quantia que quiserem pelo álbum ou cedem o e-mail de três pessoas em troca do download gratuito. E parece que a idéia tem dado certo, uma vez que o site já dispõe de 20 CDs para download. Eu indico fortemente o CD do C.J. Bergman, que por sua vez me foi indicado pelo onipresente (já que está em todo post) Thiago. Para ficar mais fácil, veja abaixo:



• Só hoje recebi dois links de congressos aqui no Rio, onde as igrejas optaram por utilizar blogs para a divulgação. Achei interessante e fiquei feliz por mais pessoas verem que os blogs são ferramentas de marketing extremamente baratas. Minha preocupoação é: será que a cada evento serão abertos novos blogs, ou os blogs serão definitivos? Só o tempo dirá...

• Imagino que grande parte dos leitores do blog conheçam a Relevant Magazine, publicação cristã americana, voltada para o público jovem. Pois bem. Domingo, após o culto, estávamos eu e minha esposa em uma livraria no Leblon quando, ó, avisto a edição mais recente da Relevant à venda. Fiquei muito feliz. É o primeiro mês que aa livraria tem a revista em estoque, e já que é uma edição bimestral, não sei se logo mais teremos a próxima. Mas, claro, tinha uma contra-partida: a reviusta, importada, custa na módicos R$27,60, contra os US$4,80 da capa. Comprei? É claro que não.

É isso. Ainda hoje teremos outro post, mais sério.

Duda

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07 julho, 2008

Last.FM e outros

Bem, por influência, mais uma vez, do Thiago, aderimos ao LastFM, embora eu não tenha a mínima idéia de como fazer aquilo funcionar. Sinceramente queria que fosse mais fácil, mas não é. Well, talvez em algumas semanas eu aprenda como mexer.

Ontem foi domingo, o que significa duas coisas: igreja e cansaço. Em uma revelação um pouco mais pessoal, tenho tocado guitarra na Igreja, o que me faz querer tocar toda e qualquer música com distorção. O legal é que os adolescentes gostam, então tá tudo bem. Durante a semana o Fabiano pediu que eu tocasse uma música minha no momento de ofertório, o que eu fiz, e acho que foi bem legal. Eu tenho essa música em MP3, mas não sei se o mundo está pronto para ela. :)

Ainda sobre o LastFM, aqui ao lado você endcontra um player com duas músicas (aqueles das quais falei no post anterior). Se não me engano, após colocar o player para tocar, você tem como gerar um link para download da música... ou seja, dá pra fazer downloads diretamente do blog. Depois coloco as outras faixas lá.

É isso... segunda é um dia muito parado... teremos sopa de canjiquinha com macarrão para o jantar, feita por mim mesmo, claro. Espero que esteja boa, pois pela quantidade, ela vai durar essa semana inteira.

Talvez eu tenha uma notícia para os meus amigs de São Paulo, mas até agora, nada certo. Então cotinuem vindo aqui para ver se algo novo acontece.

Um abraço e boa semana!

Eduardo

04 julho, 2008

Gravação e Entrevista na Rádio

Bem, ontem e hoje foram dias bem interessantes. Ontem à tarde eu, Sandro e Cadu fomos até o estúdio de rádio da CBB, aqui no seminário, e gravamos duas das três músicas que pontuaram a entrevista que dei no programa "A Gente se Entende", apresentado pelo Balníres.

A gravação foi bem legal, e o resultado você ouve em nosso MySpace.

A entrevista foi bem interessante... algo novo para mim. Estava pouco confortável no início, e à medida em qua fomos andando, fiquei mais relaxado. As perguntas foram definitivamente melhores que as respostas, com certeza. No final, ainda toquei uma versão de Fonte és Tu, que não vou disponibilizar para vocês, já que eu... aham... desafinei no final.

É isso... ouçam a música... vejam as fotos... e eu prometo que semana que vem tento colocar a entrevista e algum lugar pra vocês baixarem e ouvirem por aqui.

Abraço!


Sandro, baixo


Cadu, percussão


Eu (duda), desafinações e violão


Los tres amigos

03 julho, 2008

5ª Teológica



Na última 5ª Teológica que tivemos (há um bom tempo atrás), o Pr. David me pediu que escrevesse algo sobre dança. Daí eu pensei: por que não falar sobre aquilo que, bem, para grande parte dos cristãos é (a) tabu e (b) pecado?

Então lá vamos nós.

Danças, bebidas e sexo têm em comum o fato de estarem muito presentes no meio secular e no meio cristão. É claro que não exatamente da mesma forma, mas enquanto no meio secular temos a dança como algo erotizado (como na quase extinta lambada, no axé, no funk, no samba...), a bebida como um grande mal (pois seu uso é abusivo, e o efeito do abuso é o vício) e o sexo como algo deturpado (abuso infantil, sexo antes do casamento, troca de casais e assim por diante.

Já no meio cristão temos a dança litúrgica (presente em quase todas as Igrejas hoje em dia), o uso do vinho na ceia (é claro que nem todas as Igrejas aderem a esta utilização) e o sexo dentro do casamento.

Será que o uso de interseções entre os grupos é algo benéfico? Será que nós, como cristãos, podemos entender a forma como o mundo vê a dança, a bebida e o sexo como algo saudável?

Vamos ver o que a Bíblia nos diz.

Dança:

Não temos dúvidas que a Bíblia nos dá comando para que louvemos a Deus com danças (Salmo 149:3 – NVI, Salmo 150:4). A Bíblia também nos ensina que o rei Davi dançava, com todas as suas forças, na presença de Deus, quando a Arca foi trazida de volta a Jerusalém (2Samuel 6:12 a 19, para todo o contexto). Fica claro a qualquer bom entender que o louvor a Deus com danças é algo agradável a Deus e completamente plausível. Entretanto, a Palavra de Deus também nos dá exemplo de momentos em que a dança foi usada de forma sensual para promover o mal, como por exemplo, em Mateus 14: 1-12, quando a filha de Herodias dançou de forma a seduzir Herodes e pedir a cabeça de João Batista em um prato. Também, quando Arão construiu o bezerro de ouro, e o povo dançou de alegria por um deus inanimado, e isso desagradou ao Senhor (Êxodo 32:35).

Bebidas:

Quem nunca ouviu a seguinte frase, “quando a Bíblia fala em vinho, na verdade quer dizer suco de uva”, que atire a primeira pedra. Isso está muito longe de ser verdade. A Bíblia de fato fala em suco de uvas, mas fala (e em maior número de vezes) também no vinho (sim, o alcoólico). Alguns exemplos clássicos são a transformação de água em vinho, no casamento em Caná, por Jesus, em João 2 (o fato de servirem o bom vinho antes do ruim é que bêbados não distinguem vinho bom de vinho ruim, querem apenas seu efeito). Jesus também é confundido com um beberrão, em Mateus 11:18-19. Paulo também lembra da bebida a Timóteo, quando diz que um pouco de vinho ajudaria na saúde de seu discípulo (1Timóteo 5:23). Entretanto, dos muitos exemplos que a Bíblia dá do uso errado e abusivo da bebida, mantenho as palavras do apóstolo Paulo em Efésios 5:18, quando diz que não devemos nos embriagar com o vinho, onde há dissolução, mas antes, eu nos enchamos do Espírito.

Sexo:

Dos três, aqui é onde, creio, enfrentamos maiores problemas, justamente por levarmos a questão para lados extremos. Uns permitem que a prática sexual venha antes do casamento (o que é errado, tendo em vista que “é melhor casar do que viver abrasado” - 1Coríntios 7:9), o que leva à fornicação, uma vez que para cada relacionamento, o fim é a cama, e não o altar. Outro, por outro lado, não entendem que o sexo é algo lindo a ser desfrutado liberalmente pelo casal dentro do casamento, como vemos em Cantares. Enfatizei de maneira redundante o "liberalmente pelo casal", pois há também a libertinagem dentro do casamento, o que nos leva a sociedades como Sodoma e Gomorra e, bem, nós sabemos o que foi feito delas.

Uma visão saudável

Creio que antes de taxarmos esses itens como pecaminosos, devemos procurar conviver com eles de maneira harmoniosa e, antes de tudo, de maneira a glorificar a Deus em todas as coisas. Pois não há glória a Deus quando fazemos as coisas de maneira displicente, sendo pedra de tropeço aos nossos irmãos e aos não crentes.

Não há nada de errado na dança, principalmente quando a vontade de dançar está relacionada à vontade de se divertir. E não há nada de errado em nos divertirmos. Então não vejo objeções ao fato de cristãos saírem para dançar, mesmo que em lugares onde a luz de Cristo não brilha. Isso, no entanto, deve ser visto como uma responsabilidade: como posso entrar nesse lugar, me divertir, dar glórias a Cristo, e ainda assim não envergonhar o Evangelho, sendo luz e diferença naquele meio? Uma boa forma de começar seriam as roupas, que não deveriam ser escandalosas. Outra forma seria o jeito de dançar, se afastando ao máximo da sensualidade, e creio que isso é possível. Também não creio que a pessoa deva fazer publicidade do que faz na Igreja, como forma de não ser escândalo aos irmãos – embora, certamente, o pastor deveria saber de tais práticas.

Também não vejo nada de errado com o consumo responsável de bebidas alcoólicas, principalmente se você for maior de 25 anos, ou casado. Beber de maneira responsável significa dizer que o álcool não tem domínio sobre você, que você sabe a hora de parar e principalmente, sabe até mesmo a hora de não beber nada. O fato do homem ou da mulher ser casados implica dizer que há alguém responsável por você, alguém a quem você ama e que te ama, e que saberá dizer não quando necessário. Creio que não há nada de errado em freqüentar bares, embora creia que, se alguém vai consumir álcool, é melhor que o faça em casa. A lei brasileira agora diz que quem está dirigindo não pode ingerir nem mesmo um gole de álcool, e creio que essa seja uma excelente medida. Além disso, se o fato de você consumir álcool é pedra de tropeço para você, um irmão ou até mesmo um não crente, sugiro que você peça perdão e não beba perto dessa pessoa, embora, aos não crentes, creio que possa existir uma correta interpretação da bebida e da forma como a Palavra de Deus a apresenta.

Já em relação ao sexo, creio que ele deve ser desfrutado apenas dentro do casamento. Muitos alegam que pode haver incompatibilidade entre o casal, e isso é uma tremenda idiotice. Se é assim, então a tal “compatibilidade” deve ser testada com cada um dos homens ou das mulheres com os quais temos algum relacionamento? Isso é prostituição, mas sem nenhum lucro para ambas as partes. Apenas o sofrimento e os riscos de doenças e gravidez indesejada. Uma vez dentro do casamento, creio que o casal deva entrar em acordo quanto ao que se espera um do outro, e também sobre outras práticas sexuais entre ambos. E venha o que vier Deus, por Seu amor e graça, tornará o casal compatível. É importante também dizer que a pornografia é pecado, bem como toda e qualquer prática sexual que não dê glória a Deus, como o adultério, homossexualismo, troca de casais e assim por diante.

O Catecismo de Westminster nos ensina o seguinte:

Qual é o fim supremo e principal do homem?

Resposta. O fim supremo e principal do homem e glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. (Rom. 11:36; 1 Cor. 10:31; Sal. 73:24-26; João 17:22-24.)

Devemos sempre, e em tudo, dar sempre glórias a Deus através de nossa vida e atos. Quer dancemos, quer bebamos, quer façamos sexo, façamos tudo para a glória de Deus.
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A 5ª Teológica acontece, obviamente, toda 5ª feira. Você pode enviar dúvidas teológicas e bíblicas para o e-mail eduardomanoebanda@gmail.com ou escrevê-las nos comentários. Além das dúvidas, publicaremos artigos, estudos, ensaios, mensagens e o que mais crermos que for para a edificação do Corpo de Cristo.

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02 julho, 2008

Confissões



Muitos de vocês nem têm idéia, mas eu sou tricolor. Não um tricolor paulista, muito menos um tricolor gaúcho, mas sim um tricolor carioca, das Laranjeiras.

E como em poucos momentos meu time entrará em campo para a última partida da Libertadores, achei por bem fazer essa confissão.

Amanhã serei um homem mais feliz ou um homem um pouco mais triste, principalmente se a previsão do meu cunhado, o Nagel (só não é mais gente boa por ser flamenguista, hehehe), estiver certa.

Enfim, nos veremos amanhã, com ou sem título. Mas espero que com.

Boa noite e bom jogo.

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Notas "Emergentes"... e longas



Tenho acompanhado com bastante interesse o crescimento da Igreja Emergente no Brasil. O interesse da minha parte é grande pelo fato da mesma estar repleta de pensamentos e idéias pós-modernistas, as quais são, ao menos em parte, danosas ao Cristianismo.

Mas não tenho interesse, com esse post, de falar mal do movimento. Quero, antes, mostrar algumas das boas coisas que tenho lido nos blogs brasileiros. Posts que me fazem crer que, boa parte destes cristãos está mais para contemporâneos do que para emergentes (embora abracem os ensinamentos de Rob Bell, Brian McLaren, Don Miller, entre outros). Eis aqui algumas coisas interessantes:

• No blog coletivo Igreja Emergente há alguns textos falando sobre os projetos de lei anti-homofobia, e se essa for a posição da igreja emergente brasileira (embora o texto esteja em outro blog, foi publicado no endereço da Igreja Emergente), creio que há menos uma preocupação no ar.

• Um dos articulistas do movimento no Brasil é o Rev. Sandro Baggio, pastor do Projeto 242, em São Paulo. Autor de alguns livros sobre musica, louvor e adoração, o Sandro escreveu recentemente um texto que achei bem interessante, que pode ser lido aqui. Você pode e tem todo o direito de não concordar com o que ele diz, mas acho muito válida a análise dele, em especial o último parágrafo, o qual transcrevo (negrito meu):

"Como todo mundo sabe (ou deveria saber) demolir é sempre mais fácil do que construir. O desafio para a geração de cristãos emergentes não é tanto desconstruir e demolir, mas sim construir e edificar. E no caso da Igreja e da fé cristã, não é possível construir sobre o nada (sobre o everything you know is wrong). A Igreja e fé cristã só são edificadas sobre um fundamento sólido de Cristo conforme anunciado pelos apóstolos e profetas (Escritura)."

• Há ainda um outro site/ministério, o SexxxChurch.com, que trabalha com a forma errada que o sexo tem sido retratado em nosso dia-a-dia. Fonte de muita controvérsia (com certeza pelo fato de misturar sexo com igreja), se qualquer um de nós passar um tempinho dando uma lida no site, verá que na verdade eles estão preocupados com a boa saúde sexual dos cristãos, combatendo o vício da pornografia, as práticas sexuais erradas, os abusos sexuais e falando abertamente sobre temas muito divergentes dentro das igrejas, como a masturbação e o sexo fora do casamento. Vale a pena dar uma lida na apresentação do ministério.

Pra terminar, queria dizer que há coisas em cada um desses sites com as uais não concordo. Mas os pontos basilares, ao que parece, permanecem os mesmos (pelo menos nos links que coloquei aqui). Portanto, prefiro amá-los a repudiá-los, sabendo que há muitas coisas que posso aprender com esses irmãos.

É isso, boa navegação e leitura!

Duda

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01 julho, 2008

Mais notas

• Na sexta-feira (4 de julho), eu vou dar uma entrevista na rádio online da Convenção Batista Brasileira (eis o link: www.radiocbb.com). Não sei do que vamos falar, mas imagino que seja algo próximo ao que escrevo no blog: adoração, música em geral, teologia... mas imagino que não vamos falar sobre nada muito controverso.

• Ainda sobre esse assunto, eu, Cadu e Sandro vamos apresentar duas de minhas músicas (novas) na Rádio, mas não ao vivo. Os registros, claro, estarão disponíveis para download no MySpace, e também de uma outra forma, que todos verão na semana que vem.

• Alguém está acompanhando o que está acontecendo na Igreja Anglicana? Então acesse os links abaixo, em especial a entrevista com J.I. Packer, e sua inteligente e clara abordagem do por que uma cisão pode ser (como nesse caso o é) bem vinda.
- GAFCON 2008 e a Declaração de Jerusalém (em inglês)
- Comentário do Bispo N.T. Wright
- Entrevista com J.I. Packer

• O Thiago me apresentou ao maravilhoso mundo do Google Reader. Sei que estou, tipo, uns 2 ou 3 anos atrasado, mas esse mundo é genial. Acompanhar todas as minhas assinaturas assim, em um só lugar é maravilhoso. Além disso, escrevi o blog no Feedburner, e já temos algumas assinatiras, o que é muito legal. Então, se você ainda não é nosso assinante, por favor, fique à vontade.

• Ainda sobre o Thiago, logo, logo, teremos algumas novidades. Vai uma gelada aí?

Abraços.

Duda