“Você vive da música ou possui outra profissão? Comente sobre o que significa para você competir com tantos músicos evangélicos espalhados pelo Brasil.”
Essa pergunta não foi feita pra mim. Foi feita pro
Lucas, e ta lá no site novo dele. Meninos e meninas, lembrem-se:
site e
blog são coisas diferentes. Para achar a tal pergunta, e a entrevista na qual ela foi feita, vá no site, clique em novidades e, no lado direito, no destaque, escolha a entrevista para revista
Show Gospel.
Essa foi uma das perguntas mais absurdas que já escutei, e creio que ela reflete muito bem esse espírito “gospel” de hoje, mercantilista, elitista e desprovido do Evangelho. Onde já se viu um meio de comunicação cristão mencionar a palavra competição? Garanto que não era esse o tipo de competição ou combate ao qual o Apóstolo Paulo (
esse sim, apóstolo) se referiu quando escreveu que “combateu o bom combate” (2Timóteo 4:7).
Nós, que trabalhamos em qualquer área na Igreja, fomos chamados de acordo com o dom que Deus nos deu, e de acordo com os limites que Deus estabeleceu. Uns foram chamados de forma a atuar nos limites de seu bairro, outros, no seu estado, outros, no país e outros ainda, no mundo. E se Deus estabeleceu limites para nossa atuação não é por sermos mais ou menos capazes, pois Ele mesmo nos capacita, mas é pelo simples fato de Ele mesmo nos querer nesses ou naqueles lugares.
Se a mídia evangélica infelizmente pensa que há competição entre os líderes de louvor, ou músicos, ou pastores... ou ainda se os próprios líderes, músicos e ministros pensam que há competição entre suas Igrejas e ministérios, me desculpem, mas essa obra não é de Deus, mas sim do diabo.
O Lucas tem uma ampla atuação ministerial, e pela Graça de Deus, tem tido cada vez mais oportunidades de ministrar a outras Igrejas, fora do Espírito Santo (não o de Deus, mas o estado). Já, por exemplo, o
Henrique (
Henrique ST3), tem uma atuação um pouco mais limitada, mas não menos ungida. Nós, aqui no Rio, somos ainda mais limitados, mas igualmente, não menos abençoados. Todos nós somos conhecidos uns dos outros, e apoiamos o ministério uns dos outros. Sem competição, mas sim, apoio.
Se há competição, não há Deus. O espírito é outro, a intenção é o sucesso. O Sucesso não pode ser a intenção de nenhum ministro.
Nenhum.
Espero que essa pergunta nunca mais seja feita a ninguém.