20 janeiro, 2008

Mark Driscoll, parte 1

Mark Driscoll ainda não publicou uma obra extensa sobre suas crenças teológicas (como uma Teologia Sistemática), mas seus sermões, palestras e livros provêem bons dados sobre sua fé. Ele descreve a si mesmo como “em primeiro lugar, cristão; em segundo, evangélico; em terceiro, missional; e em quarto, reformado”.

Em uma conferência de pastores em 2005 Driscoll caracterizou-se como um “calvinista carismático” (ou reformado carismático). Ele crê que todos os dons espirituais estão ativos hoje (mas apenas pela divina intervenção de Deus; ele não é um cessacionista) e é um calvinista de 5 pontos (nota: mesmo porque não há outro tipo de calvinista).

De acordo com uma entrevista de julho de 2004 para a revista Cristianismo Hoje, Driscoll descreveu a Igreja que ele lidera como “teologicamente conservadora e culturalmente liberal”. Ele é mais conhecido por suas visões sobre missiologia e assuntos relacionados aos sexos.



Emerging x Emergent

(Nota: Em Inglês, há uma diferença entre os termos Emerging e Emergent, usada ao longo do vídeo. Em português, não há diferenciação entre ambos, e o único termo usado aqui no Brasil é Emergente. Por isso, para ficar mais fácil de entender, usarei os termos Emergent e Emerging, quando necessário, em inglês mesmo).

O conceito de Emerging Church era parte de uma conversa que eu participei nos anos 90, e o que se falava na época era sobre alcançar gerações, o que na verdade não foi uma boa conversa, pois era focada em faixas etárias, o que é bastante limitado. Eu fui colocado em uma equipe de palestras, com uma liderança que trabalhava com conferências na Califórnia, em uma pequena plantação de Igreja. Eu estava com vinte e poucos anos. Então nós mudamos aquela conversa para a pós-modernidade, a transição em uma cultura pós-moderna. Minha formação acadêmica é em filosofia, com uma tese em epistemologia (...) e a transição de um mundo moderno para o pós-moderno, e disso tudo veio a Emerging Church, o que não passa de um termo que se refere àquelas igrejas e pastores jovens que estão tentando chegar a uma conclusão sobre como fazer Igreja em um mundo pós-moderno.

Há uma corrente dentro desse movimento que se chama Emergent, obviamente os nomes são totalmente confusos, que tem uma natureza mais liberal... eu diria que há quatro diferente correntes nesse ponto: Há os Emergent, que são mais liberais, e que negam pontos como Expiação Substitutiva, Autoridade das Escrituras, Exclusividade de Cristo, Pecado Original... e então há aqueles que são basicamente evangélicos, mas tentam inventar novos tipos de Igreja, como aqueles que mantém igrejas caseiras, pequenas e novas comunidades monásticas... teologicamente são novas formas de Igrejas, moderadas e evangélicas. Há também aqueles que mantêm a tradição e a teologia evangélica e tentam apenas dar um upgrade na música, no estilo, tentam fazer tudo de forma mais moderna e legal, dentro das tendências, igreja 2.0 para os jovens, e então há a quarta corrente, que penso ser uma corrente por uma nova reforma, de homens que mantém as distinções da Teologia, mas também estão interessados em como a Igreja se comporta como uma agência missionária dentro da cultura pós-moderna. Então, assumindo que estamos em uma cultura secularizada, na qual estamos, que tem necessidade da Igreja, a qual tem, a questão é: como devemos funcionar como missionários, emergindo uma Igreja fiel para a cultura pós-moderna. Como essa Igreja se porta para efetivamente ser missional, realizar trabalhos missionais?

Pense nos missionários que nós enviamos para outros paises e culturas, para que os alcancem. Nossa nação é tão secularizada, em todos os sentidos, quanto qualquer outra nação no mundo... 3500 igrejas morrem e fecham todos os anos, (...) as Igrejas não estão indo bem, os jovens não estão indo à Igreja. Então a questão é: se nós fossemos missionários e fossemos enviados a este lugar, o que faríamos?

Então esta é a conversa, como um missionário se porta na América? Como uma Igreja missional se porta na América, e essa... as respostas a estas questões estão emergindo, e essa é a parte emerging.

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Não, não existem pastores assim no Brasil, ainda.
A parte 2 desse post já está quase pronta.

15 janeiro, 2008

Sobre blogs... acho que parte 01

Não vou colocar nenhum link no texto. Sejam pacientes e os procurem.

São 3:15 da manhã e eu não estou com (muito) sono. Minha esposa não está em casa, e esse é um dos motivos da minha insônia, pois estou com saudades dela e o vazio no lado esquerdo do quarto é muito grande. Por isso eu estou aqui, na internet, navegando nos blogs que estão listados aí ao lado e em outros que tenho nos meus favoritos. E depois de ler muitos e muitos textos, uma coisa está me incomodando aqui: qual é a razão pela qual eu tenho um blog?

Eu sei a razão. Iniciei esse blog há 2 anos e meio atrás como uma forma de divulgar a banda, já que é consideravelmente mais barato que ter um site. Não deu certo. Até hoje, quase 11.000 pessoas acessaram esse endereço, e isso é ridículo. Tem blogs que alcançam isso em uma semana. Blogs que estão lincados aí ao lado.

Eu coloquei muita gente pra blogar. O Nagel, por exemplo. O Lucas é outro exemplo. Ambos têm mais acessos do que eu, mas eu sei o motivo. O Nagel é inteligente, polêmico e escreve bem, e o Lucas... bem, ele é o Lucas. Isso já garante a publicidade de seu blog (mas não apenas isso. Ele é muito inteligente e escreve muito bem, o que se reflete em suas letras).

Mas esse não é o ponto. A questão é: qual o motivo que me leva a acessar blogs diariamente, se eu sei que muitos deles estão dizendo alguma coisa que vai me deixar irritado? Pois essa é a realidade.

Eu conheci muita gente através do blog. Algumas delas eu gosto bastante, algumas outras estão em minha lista de oração, mas a maioria delas, a grande maioria delas, simplesmente me irrita. Alguns estão lincados aí ao lado. Eles me irritam por tentar parecer espirituais, por serem heterodoxos, por serem liberais... são muitos os motivos. Mas eu entendo que tenham seus seguidores, isso faz sentido. A Internet dá voz aos que apenas sussurram no mundo real.

...

Há uma razão para manter um blog? Obviamente esse não é apenas o “blog da banda”, como eu insisto em dizer. Ele se tornou também um canal para eu dizer o que penso e como penso... o que é refletido na banda, nas minhas letras e mensagens. Mercadologicamente o blog faz sentido: com o advento da Web 2.0 os sites estáticos e pouco interativos (como era todo site de bandas criado até 2005, 2006) tornaram-se obsoletos. Todas as bandas hoje têm um blog. Entre as cristãs estão Mercy Me, David Crowder, Charlie Hall, Phil Wickham... entre muitos outros. Então o blog vale a pena. Mas e a obrigação de sempre ter algo novo para escrever?

Acho que estou divagando...

As questões são essas... eu gosto do blog. Mas a atual blogosfera cristã (não a comunidade...) tem me irritado.

Ou talvez isso tudo seja fruto da insônia. Quem sabe?

12 janeiro, 2008

Um pouco de teologia

Todos vocês sabem o quanto eu gosto do John Piper. Suas mensagens têm impactado bastante a minha vida. Eu sinceramente gostaria de, um dia, pregar como ele. Mas sei que essa não é uma capacidade que vem de mim, mas exclusivamente de Deus.

Gostaria de apresentar a vocês dois vídeos (ambos legendados - um por mim e o outro pelo Filipe Sabino). Um deles fala sobre a Teologia da Prosperidade (tema da nossa primeira 5ª Teológica, lembram?) e o outro fala sobre o que é o Evangelho.

Que Deus fale poderosamente ao seu coração através desses vídeos.

O QUE É O EVANGELHO:


TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Inté mais!

Duda

10 janeiro, 2008

Feliz 2008, 10 dias depois.

Então... eu sou o último a desejar a todos um feliz 2008.

O ano passado foi muito bom. Pela banda nem tanto, visto que foi um ano bem parado. Mas foi bom para nossas famílias. Fabiano e Renata casaram (segue foto, mais abaixo). Nagel virou meu cunhado... coisas boas.

Foi um ano de novidades também, pessoalmente. Algumas coisas têm mudado, coisas que ainda não estão definidas, mas eu e Eline (minha amada esposa) temos crescido muito nas decisões que precisamos tomar.

Tornei-me, oficialmente, tradutor. Tenho ajudado a Tempo de Colheita, uma nova produtora cristã aqui do Rio, que tem lançado CDs de bandas estrangeiras desconhecidas... fiz as traduções de três lançamentos deles, e futuramente novos e maiores projetos surgirão.

Já estamos agendando algums ministrações... bem poucas (muito poucas mesmo), mas logo as datas estarão por aqui.

Bem, that's it for now. Mais novidades e textos em breve...

Um forte abraço a todos!

Eis a foto:


Léo, Dilon, Karine, Renata, eu, Eline, fabs, Jú e Nagel

Duda