25 outubro, 2005

Ensaio, 24 de outubro de 2005

Mais um dia, mais um ensaio.

Embora aparentemente frustrante, o ensaio de ontem até que foi muito bom. Ficamos de 21 às 23 no estúdio, e apenas durante os últimos 20 minutos ensaiamos com bateria, mas deu para ver algumas coisas novas.

As músicas que passamos sem bateria foram “És Fiel”, “Graça”, “Tua Graça, Senhor” e o hino “Sou Feliz com Jesus”. Todos pegaram tudo muito bem, com certeza não teremos problema nenhum no ensaio e gravação de sábado.

As músicas que passamos com bateria foram “O teu Amor, Senhor”, “És Fiel” e “Graça” (sendo esta última, nova). Sou meio suspeito para falar, mas todas ficaram excelentes e “Graça” ficou, para usar um termo da época do meu avô, supimpa. Muito boa... fiquei emocionado.

Existe uma diferença muito grande entre compor uma música e tocá-la no quarto e tocá-la com uma banda. No quarto, a gente acha sempre que ta faltando alguma coisa (no caso, uma banda). Mas ontem, passando essa música no estúdio, até me deu a impressão de que eu escrevo bem... mas a impressão durou bem pouco, já que eu tava cantando horrivelmente mal ontem (talvez pelo fato de estar cansado, ter bebido refrigerante no lanche, não ter aquecido minha voz... ou talvez por não cantar bem mesmo). Mas no final das contas, fiquei bem animado.

Sábado tem gravação do ensaio. Isso vai ser legal. Quero poder gravar todas as músicas que entrarão no CD na versão ensaio, para que a gente possa aprender o que faz. Como não tem nada definido, a gente sempre toca uma versão diferente da anterior. Gravando, a gente meio que fecha isso.

Queria agora fazer as menções honrosas...

Dilon – Cara, você me impressiona constantemente com sua musicalidade e humildade. Sempre disposto a inventar coisas novas, sempre dando sugestões pertinentes e cantando muito. Você tira um som muito irado, e isso me deixa muito feliz. A cozinha da banda está muito precisa, você e o Fabs estão matando a pau.

Binho – Outro monstro. Eu ficava preocupado em ficar te falando a sonoridade que eu queria na banda, mas é óbvio e evidente que eu podia relaxar. Você trás as referências e os timbres ideais para cada música. É inspirador ver e ouvir você tocando. Eu nunca soube que dava para tirar um som monstro daquele da minha guitarra.

Nagel – Ontem eu tava reparando como os nossos estilos de tocar se completam. Eu nem preciso ficar preocupado em escrever uma parte para outro violão tendo você ali. O som que você tava fazendo em “Tua Graça, Senhor” estava muito, muito bonito, me lembrou muito daquilo que eu curto, como Derek Webb e Caedmon’s Call (e eu não podia pedir nada além disso). Seus toques meio Dave Matthews enriquecem as minhas partes, e muito.

Fabs – Deixei você por último de propósito. De todos da banda, você é o que eu conheço há mais tempo. Sempre soube que você tocava bem e ter você ali dá uma segurança muito grande. Em 20 minutos de ensaio, você fez três coisas que me deixaram muito feliz: deu um andamento melhor para “O Teu Amor, Senhor” (um pouco mais lento que o normal, o que faz a letra aparecer mais), deu uma nova introdução para “És Fiel” que ficou show e aprendeu a música nova (que ainda tocamos duas vezes). Tudo isso depois de um dia no trabalho novo, que é longe pacas. Por tudo isso, eu precisava dizer: cara, parabéns e obrigado.

Vocês definitivamente me fazem um músico melhor.

Só fiquei triste por Eline não ter visto a melhor parte do ensaio...

Galera, let´s keep on rocking.

Abraços,

Duda