Cristianismo e o mundo ao nosso redor, 1
A idéia é a seguinte: refletir sobre aquilo que vemos hoje em nossas Igrejas. Todos estão convidados a dar pitacos, de maneira civilizada. Mesmo os que discordam - principalmente os que discordam.
Tenho pensado muito ultimamente em nosso papel (por nosso, é claro, me refiro à banda). Todos nós servimos em nossas comunidades na área do louvor, seja dirigindo ou tocando. A maioria de nós ou é seminarista ou está voltando ao seminário ou está quase se matriculando. Na verdade, de todos, só um ainda não recebeu esse chamado. Nossa ligação ao estudo teológico faz com que, por vezes, assumamos o púlpito de nossas Igrejas e de outras ainda. Mas enfim, o que quero dizer com isso é que nossas influências vão além da equipe de louvor de nossas Igrejas.
Obviamente não temos a pretensão de mudar o mundo ao nosso redor apenas com música – isso seria tolice. Os jovens da década de 70 não trouxeram paz ao mundo com sua música hippie, o movimento da Jesus Music americano também não trouxe transformação nem àquela nação, muito menos ao mundo. O movimento Punk não transformou o mundo, nem a New Age, nem a New Wave of British Heavy Metal, nem as Raves. Nada disso mudou o mundo.
Na Igreja de hoje em dia, principalmente nas megaigrejas (ou mega igrejas, ou mega-igrejas), há cada vez mais a intenção de articular a mensagem através de ambientes bem decorados, um jogo de luz bem bacana, design de primeira linha, vídeos dignos do Oscar, música impactante. Veja bem, eu não sou contra NADA disso. De fato, se eu tivesse a condição de fazer tal coisa, implementaria isso tudo na minha própria Igreja ontem. Mas afirmo: nada disso vai mudar o mundo.
A única coisa capaz de mudar o mundo é a Palavra de Deus. E ela, como todos cremos (assim espero), não precisa de suportes para ser bem aplicada. Precisa, antes, que o canal (ou seja, a pessoa que a expõe), tenha temor e tremor do Senhor.
Foi assim que aconteceu com Agostinho, e foi assim que aconteceu com Lutero.
E sinceramente, do fundo do meu coração, creio que é assim que acontecerá conosco. Com ou sem vídeos, boa música, ótimo design e ambientes agradáveis.
Mas nunca, nunca sem a Palavra.
Sola Scriptura.
Eduardo Mano
Obviamente não temos a pretensão de mudar o mundo ao nosso redor apenas com música – isso seria tolice. Os jovens da década de 70 não trouxeram paz ao mundo com sua música hippie, o movimento da Jesus Music americano também não trouxe transformação nem àquela nação, muito menos ao mundo. O movimento Punk não transformou o mundo, nem a New Age, nem a New Wave of British Heavy Metal, nem as Raves. Nada disso mudou o mundo.
Na Igreja de hoje em dia, principalmente nas megaigrejas (ou mega igrejas, ou mega-igrejas), há cada vez mais a intenção de articular a mensagem através de ambientes bem decorados, um jogo de luz bem bacana, design de primeira linha, vídeos dignos do Oscar, música impactante. Veja bem, eu não sou contra NADA disso. De fato, se eu tivesse a condição de fazer tal coisa, implementaria isso tudo na minha própria Igreja ontem. Mas afirmo: nada disso vai mudar o mundo.
A única coisa capaz de mudar o mundo é a Palavra de Deus. E ela, como todos cremos (assim espero), não precisa de suportes para ser bem aplicada. Precisa, antes, que o canal (ou seja, a pessoa que a expõe), tenha temor e tremor do Senhor.
Foi assim que aconteceu com Agostinho, e foi assim que aconteceu com Lutero.
E sinceramente, do fundo do meu coração, creio que é assim que acontecerá conosco. Com ou sem vídeos, boa música, ótimo design e ambientes agradáveis.
Mas nunca, nunca sem a Palavra.
Sola Scriptura.
Eduardo Mano
Marcadores: igreja, palavra de Deus, pós-modernidade
4 Comments:
Uma verdade incotestável...
Raphael, eu mais que concordo...
Assino embaixo...Cara a palavra é viva, eu acredito no poder da palavra comum escrita por criatividade, imagina a Bíblia com a inspiração,criatividade e direção do Espírito Santo!
Muito bom!!
A Biblia que muda,não as "widgets" que usamos.
è Deus que muda,não o home.
Abraços
=]
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