Sobre Hinos e Cânticos
Traduzi um trecho de entrevista com Matthew Smith, líder de louvor americano que tem se dedicado à adaptação de textos de antigos hinos, dando-lhes uma roupagem mais moderna. Concordo com grande parte do que ele diz, mas creio que no Brasil, infelizmente, trabalhos como o dele não têm espaço, e nem teriam reconhecimento. Até por não termos uma tradição muito grande no tocante aos Hinos. Aproveitem o texto.
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Fale um pouco sobre como você começou a cantar exclusivamente hinos.
Eu costumava dirigir o louvor na escola, para o meu grupo jovem, mas sempre me senti inadequado como um adorador. Eu nunca conseguia derramar o tipo de emoções que eu via em outras pessoas, ou que eu imaginava que deveriam acompanhar a adoração através da música.
Após ter me formado, mudei-me para Nashville para cursar Música e Negócios na Universidade Belmont. Logo comecei a freqüentar um estudo bíblico semanal (Comunhão Reformada da Universidade) onde fui apresentado a hinos com nova roupagem, como “And can it Be”, “Arise my soul arise” e “Thou lovely source of true delight”. Eu nunca havia ouvido nada como aqueles hinos, e o ensinamento que os acompanhava era revolucionário. Um dia compreendi que eu estava adorando da forma como sempre quis – minha mente estava engajada e eu estava emocionalmente conectado à verdade que estava cantando.
O que fez a diferença?
As canções de louvor que eu cantava na escola falavam principalmente sobre o que EU queria fazer: como eu queria adorar a Deus, como eu queria ser renovado, etc… Enquanto tudo isso era verdade, cantar meus desejos não produzia nenhum tipo de adoração em meu coração. Na verdade, eu me sentia muito mal. Senti-me frustrado e fracassado. Cantar sobre como eu queria adorar a Deus era como uma meia-mentira. Em outras palavras, eu sentia-me obrigado a dar a Glória a Deus, pois mentalmente eu sabia que ele a merecia, mas isso nunca vinha do fato de eu estar transbordando com as verdades de quem Deus é o que Ele tem feito. Da mesma maneira, eu queria ser renovado mas não estava sendo renovado, o que me levou a crer que eu não estava fazendo as coisas direito. Era uma bagunça só.
Então, você é contra as canções de louvor?
Após ter me formado, mudei-me para Nashville para cursar Música e Negócios na Universidade Belmont. Logo comecei a freqüentar um estudo bíblico semanal (Comunhão Reformada da Universidade) onde fui apresentado a hinos com nova roupagem, como “And can it Be”, “Arise my soul arise” e “Thou lovely source of true delight”. Eu nunca havia ouvido nada como aqueles hinos, e o ensinamento que os acompanhava era revolucionário. Um dia compreendi que eu estava adorando da forma como sempre quis – minha mente estava engajada e eu estava emocionalmente conectado à verdade que estava cantando.
O que fez a diferença?
As canções de louvor que eu cantava na escola falavam principalmente sobre o que EU queria fazer: como eu queria adorar a Deus, como eu queria ser renovado, etc… Enquanto tudo isso era verdade, cantar meus desejos não produzia nenhum tipo de adoração em meu coração. Na verdade, eu me sentia muito mal. Senti-me frustrado e fracassado. Cantar sobre como eu queria adorar a Deus era como uma meia-mentira. Em outras palavras, eu sentia-me obrigado a dar a Glória a Deus, pois mentalmente eu sabia que ele a merecia, mas isso nunca vinha do fato de eu estar transbordando com as verdades de quem Deus é o que Ele tem feito. Da mesma maneira, eu queria ser renovado mas não estava sendo renovado, o que me levou a crer que eu não estava fazendo as coisas direito. Era uma bagunça só.
Então, você é contra as canções de louvor?
De maneira alguma. Mas eu sinceramente creio que os líderes de louvor necessitam de maior discernimento quanto às músicas que escolhem, e sensíveis às realidades de suas congregações. As músicas que você canta são honestas? Se uma pessoa machucada ou desencorajada entrasse em um de seus cultos, ela encontraria a si mesma nas músicas, ou ela seria apresentada a uma atitude “alegre-se a adore a deus, as coisas não estão tão mal assim”? O que me encoraja a respeito de muitos desses hinos é que eles nos encontram onde nós estamos e gentilmente nos levam, à verdade. Anne Steele fez isso particularmente bem, pois escrevia hinos quase como salmos de lamento que clamam a Deus no meio de duras circunstâncias, mas nunca tentam minimizar a realidade da dor e de um mundo destruído.
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E você, o que acha disso? Caso queira, deixe seu comentário.
Um abraço,
Eduardo Mano
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