12 dezembro, 2008

salmoamargo, #04

Frágeis somos, Senhor
Como a neblina que surge
E logo se dissipa,
Assim são nossos dias na Terra.

Não fora Teu resgate
Tão perfeitamente provido,
Não haveria alegria
Em nosso tempo aqui

Pois tudo que vemos
É violência, doenças,
Injustiça e desamos.
Pessoas que dizem que Tu
És apenas o que era,
E não também o que é
E que há de vir

Mostra-lhes, Senhor,
Quão amarga é a Tua ira
Mostra-lhes, Senhor
Quão doce é o Teu amor

Pois somos todos frágeis,
E o tempo urge
Somos qual neblina passageira,
E o vento que nos sopra
Sai da Tua boca

Salmoamargo #04, Eduardo Mano

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