16 novembro, 2006

Sobre gravações (and fulfillment of dreams)

Se você não tem uma banda, esse texto vai ser meio dispensável para você. Brincadeira, vai ser legal também.

Toda banda tem alvos e sonhos. Certamente, o alvo que todos temos em comum é o de entrar em um estúdio e gravar aquelas músicas que estão em nossos corações.

Há muitas gravações no mundo, e elas dizem algo para todos. Até a pior delas diz muito para quem a gravou, foi a realização de um sonho. Mesmo que poucos a tenham ouvido, e desse número, menos ainda tenham realmente gostado dela, ela não deixa de ser importante.

Para uma banda evangélica (e por mais que o mercado esteja hiper saturado), a gravação também é um alvo sonhado e orado. Espera-se por esta oportunidade, que às vezes vem do nada, como benção de Deus, e às vezes vêm com custo, mas não menos benção de Deus.

A questão é que pela facilidade que temos, hoje em dia, em realizarmos gravações de nossas músicas, assim como ocorre no meio secular, muito do que é disponibilizado é ruim. Não é nem que seja ruim pela qualidade da gravação, mas é ruim também pela qualidade na execução. Mal tocado, mal escrito.

Mas a questão é, ela deixa de ser importante?

Hoje penso que não (hoje que dizer, na verdade, há um tempo).

Hoje o mercado evangélico está, como disse, muito saturado. As gravadoras, por sua função, dão mais importância aos números de vendas do que à qualidade dos artistas. A nós, músicos independentes, nos resta compor, ensaiar, submetermo-nos a situações às vezes, estranhas. Mas o que nos move (a nós, cristãos) é sempre a vontade de engrandecer a Deus, exaltá-Lo e louvar Sua Glória. Pelo menos assim deveria ser.

E então chegamos à razão deste post.

De alguma forma, Deus tem aberto portas para nós. Portas que não imaginávamos ver abertas tão cedo. Por isso estamos alegres.

Manteremos vocês mais informados. Em 7 dias.

Deus os abençoe,

Duda