História e Conteúdo Teológico do Hino “Fonte És Tu de Toda Benção” - PARTE 1
Estou começando hoje uma série de 3 textos sobre esse maravilhoso hino. A pesquisa deste conteúdo foi um esforço muito gratificante para mim, e é bem provável que seja o norteador daquilo que pretendo seguir como teólogo. Como foi uma benção para mim, espero que seja também para vocês. Caso queira ler todo o texto de uma só vez, visite meu outro blog, o Mero Cristianismo.
Deus os abençoe,
Duda
---BOA LEITURA---
Recentemente inclui no repertório de minha banda o hino “Fonte És Tu de Toda Benção”. Tendo crescido em uma Igreja Batista tradicional, os hinos têm cercado toda minha vida. Quando recém-nascido, meus pais e minha avó materna, ao tentar me fazer dormir (ênfase no tentar), cantavam os hinos do Cantor Cristão até que eu pegasse no sono - o que demorava um bocado.
Ao contrário da maioria das pessoas de minha geração, eu preciso dizer que os hinos me enriquecem muito mais do que os cânticos, espiritualmente falando. A riqueza teológica encontrada na maioria deles é abundante e excelente para nos trazer discernimento e direção.
Voltando ao assunto, começamos a tocar esse hino em nossas ministrações, e como ele deve ser uma constante (junto a outros hinos) em nosso repertório, gostaria de trazer um pouco de conhecimento aos irmãos, contando a história do autor, Robert Robinson, e falando da teologia que encontramos em suas linhas.
Robert Robinson
Robert Robinson nasceu na Inglaterra, no dia 27 de setembro de 1735. Perdeu seu pai ainda muito jovem. Embora sua mãe tenha sofrido muito com a perda do marido, principalmente dada a situação econômica da família, a história a tem como uma mulher de Deus que não se deixava abater pela situação.
Sua mãe tinha o desejo de que ele se tornasse um ministro da Igreja da Inglaterra, mas não havia como manter seus estudos. Com isso, ele foi matriculado em um curso de barbearia, para que aprendesse o ofício. O barbeiro mestre logo percebeu que o rapaz levava mais jeito para a leitura do que para as tesouras e navalhas.
Aos 17 anos, Robinson assistiu a um culto onde George Whitefield, famoso avivalista inglês, pregava, e a mensagem, baseada em Mateus 3:7 deixaria profundas marcas nele. Até os 20 aos, ele andou em tristeza e escuridão, mas então encontrou a paz, e escreveu contando tal relato ao Rev. Whitefield.
Após isso, ele passou a freqüentar igreja Metodista Calvinista, mas logo transferiu-se para uma congregação independente, onde iniciaria seu ministério como pregador. Depois de um tempo, aceitou o convite de uma Igreja Batista para ser seu pregador, e nesta Igreja trabalhou até perto de sua morte. Durante seu ministério, além dos hinos que compôs, escreveu tratados teológicos, livros e uma história dos batistas na Inglaterra. Morreu precocemente, aos 55 anos, no dia 9 de junho de 1790, mesmo ano em que se aposentou.
Inclinado a abandonar a Deus
A vida de Robinson não terminou da maneira como nós esperaríamos de alguém tão envolvido com a causa do evangelho. Nos anos finais de sua vida, envolveu-se com os unitarianos (seita herética que não crê na doutrina da trindade, negando a divindade de Cristo). Conta-se que, idoso, trabalhava como cocheiro na Inglaterra e levava uma dama que estava compenetrada na leitura de um hinário. Buscando encorajá-lo, ela perguntou o que ele achava do hino que ela estava murmurando (sendo este o hino Fonte És Tu de Toda Benção). Então, Robinson, em pranto, disse a ela: “Madame, eu sou o pobre e infeliz homem que escreveu este hino há muitos anos atrás, e eu daria mil mundos, se os tivesse, para desfrutar dos sentimentos que um dia tive”.
Ao contrário da maioria das pessoas de minha geração, eu preciso dizer que os hinos me enriquecem muito mais do que os cânticos, espiritualmente falando. A riqueza teológica encontrada na maioria deles é abundante e excelente para nos trazer discernimento e direção.
Voltando ao assunto, começamos a tocar esse hino em nossas ministrações, e como ele deve ser uma constante (junto a outros hinos) em nosso repertório, gostaria de trazer um pouco de conhecimento aos irmãos, contando a história do autor, Robert Robinson, e falando da teologia que encontramos em suas linhas.
Robert Robinson
Robert Robinson nasceu na Inglaterra, no dia 27 de setembro de 1735. Perdeu seu pai ainda muito jovem. Embora sua mãe tenha sofrido muito com a perda do marido, principalmente dada a situação econômica da família, a história a tem como uma mulher de Deus que não se deixava abater pela situação.
Sua mãe tinha o desejo de que ele se tornasse um ministro da Igreja da Inglaterra, mas não havia como manter seus estudos. Com isso, ele foi matriculado em um curso de barbearia, para que aprendesse o ofício. O barbeiro mestre logo percebeu que o rapaz levava mais jeito para a leitura do que para as tesouras e navalhas.
Aos 17 anos, Robinson assistiu a um culto onde George Whitefield, famoso avivalista inglês, pregava, e a mensagem, baseada em Mateus 3:7 deixaria profundas marcas nele. Até os 20 aos, ele andou em tristeza e escuridão, mas então encontrou a paz, e escreveu contando tal relato ao Rev. Whitefield.
Após isso, ele passou a freqüentar igreja Metodista Calvinista, mas logo transferiu-se para uma congregação independente, onde iniciaria seu ministério como pregador. Depois de um tempo, aceitou o convite de uma Igreja Batista para ser seu pregador, e nesta Igreja trabalhou até perto de sua morte. Durante seu ministério, além dos hinos que compôs, escreveu tratados teológicos, livros e uma história dos batistas na Inglaterra. Morreu precocemente, aos 55 anos, no dia 9 de junho de 1790, mesmo ano em que se aposentou.
Inclinado a abandonar a Deus
A vida de Robinson não terminou da maneira como nós esperaríamos de alguém tão envolvido com a causa do evangelho. Nos anos finais de sua vida, envolveu-se com os unitarianos (seita herética que não crê na doutrina da trindade, negando a divindade de Cristo). Conta-se que, idoso, trabalhava como cocheiro na Inglaterra e levava uma dama que estava compenetrada na leitura de um hinário. Buscando encorajá-lo, ela perguntou o que ele achava do hino que ela estava murmurando (sendo este o hino Fonte És Tu de Toda Benção). Então, Robinson, em pranto, disse a ela: “Madame, eu sou o pobre e infeliz homem que escreveu este hino há muitos anos atrás, e eu daria mil mundos, se os tivesse, para desfrutar dos sentimentos que um dia tive”.
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