Sobre Ministrações
Recentemente ouvi de uma fonte confiável que algumas pessoas comentam que as ministrações da banda são “secas”. Fiquei sem entender e decidi escrever algo a respeito.
O comentário veio especificamente (pelo menos o que chegou aos meus ouvidos) sobre sábado passado, 23 de setembro, no Congresso da JUBLA em Ita. Disseram que a parte “seca” foi o fato de eu ter falado apenas “boa noite, irmãos”, “vamos ficar de pé”, “boa noite” (no final).
Creio que nunca tenha, pelo menos aqui, explicado algumas resoluções que adotamos enquanto ministério, e seria interessante fazê-lo agora, de forma a esclarecer eventuais mal-entendidos. Imagino que o teor deste documento acabe soando como apologia, mas nosso intuito com ele é a edificação e esclarecimento.
O “estilo” de ministração que adotamos é o seguinte: menos palavras, mais músicas. Não há muito o que ser dito quando cantamos músicas estritamente bíblicas, cujas mensagens são claras e óbvias. Pensamos também que devemos ser nós mesmos no momento em que estamos, junto à Igreja, adorando a Deus, e isso pede que “falemos pouco”. Caso contrário, estaríamos beirando a hipocrisia ao representar um papel.
Também definimos as situações quando eu levaria ou não a leitura de um texto bíblico e uma pequena e rápida explanação quanto a ele. Há um critério para que isso aconteça.
Eu e o Nagel, o outro violonista da banda, fazemos seminário e estamos aptos a pregar e ministrar. O Fabiano, baterista, mesmo não fazendo seminário, também está apto a pregar e ministrar. Mesmo assim, preferimos utilizar o tempo que pela Graça e Soberania de Deus nos é concedido para tocar música, pois cremos que, enquanto banda, esta é a razão pela qual existimos: servir ao Senhor e à Sua Igreja através da música. Caso também nos seja concedido espaço, levaremos uma mensagem. Senão, não há problema. Do nosso ponto de vista, o falar ou não falar durante as ministrações não nos qualifica ou desqualifica ao serviço do Senhor.
Portanto, caso você tenha a oportunidade de participar de um culto no qual estejamos ministrando, entenda que o fato de levarmos ou não uma palavra antes da música se dá por uma série de questões, e de maneira alguma representa uma maior ou menor espiritualidade nossa.
No mais, Soli Deo Gloria!
Duda
O comentário veio especificamente (pelo menos o que chegou aos meus ouvidos) sobre sábado passado, 23 de setembro, no Congresso da JUBLA em Ita. Disseram que a parte “seca” foi o fato de eu ter falado apenas “boa noite, irmãos”, “vamos ficar de pé”, “boa noite” (no final).
Creio que nunca tenha, pelo menos aqui, explicado algumas resoluções que adotamos enquanto ministério, e seria interessante fazê-lo agora, de forma a esclarecer eventuais mal-entendidos. Imagino que o teor deste documento acabe soando como apologia, mas nosso intuito com ele é a edificação e esclarecimento.
O “estilo” de ministração que adotamos é o seguinte: menos palavras, mais músicas. Não há muito o que ser dito quando cantamos músicas estritamente bíblicas, cujas mensagens são claras e óbvias. Pensamos também que devemos ser nós mesmos no momento em que estamos, junto à Igreja, adorando a Deus, e isso pede que “falemos pouco”. Caso contrário, estaríamos beirando a hipocrisia ao representar um papel.
Também definimos as situações quando eu levaria ou não a leitura de um texto bíblico e uma pequena e rápida explanação quanto a ele. Há um critério para que isso aconteça.
Eu e o Nagel, o outro violonista da banda, fazemos seminário e estamos aptos a pregar e ministrar. O Fabiano, baterista, mesmo não fazendo seminário, também está apto a pregar e ministrar. Mesmo assim, preferimos utilizar o tempo que pela Graça e Soberania de Deus nos é concedido para tocar música, pois cremos que, enquanto banda, esta é a razão pela qual existimos: servir ao Senhor e à Sua Igreja através da música. Caso também nos seja concedido espaço, levaremos uma mensagem. Senão, não há problema. Do nosso ponto de vista, o falar ou não falar durante as ministrações não nos qualifica ou desqualifica ao serviço do Senhor.
Portanto, caso você tenha a oportunidade de participar de um culto no qual estejamos ministrando, entenda que o fato de levarmos ou não uma palavra antes da música se dá por uma série de questões, e de maneira alguma representa uma maior ou menor espiritualidade nossa.
No mais, Soli Deo Gloria!
Duda
5 Comments:
Pow assino em baixo... penso que o falar tb faz parte, assim como tb nao faz parte. Nosso querido apostolo Paulo ja mesmo dizia: "Q importa eh que o evangelho seja pregado se precisar a gente fala. Soh se precisar!" Nova versao Binho... eh isso ae! Os teologos de plantao que me perdoem! filho de peixe. peixinho nao eh!
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Tenho pra mim que quem fez esse comentário, não fez por mal.
Infelizmente, as pessoas tem o hábito de sistematizar tudo o que existe. Inclusive a adoração a Deus. O que acaba acontecendo é isso: as pessoas acham que para uma ministração ser conforme a vontade de Deus, ela deve seguir uma série de "requisitos". O engraçado é que em nenhum momento na Bíblia, adoração e santidade estão ligados a estes tipos de atitude, mas sim a outras coisas.
Sobre o ser seco? rsrs o que dizer!?
Entre o seco profundo e o sensível superficial, fico com a primeira opção.
À Deus toda honra e toda glória. Não só hoje, mas para todo sempre. Amém.
Penso que realmente as letras das músicas falam por si mesmas se condizem com a palavra de Deus e devem ser cantadas em verdadeiro espírito de adoração. Hoje o que acontece é que muitos não refletem sobre o que cantam. Se emocionam com as melodias das canções e esperam pela "palavra abençoadora" que em sua maioria mais parece uma sessão de auto-ajuda do que verdadeira glória dada a Deus.
Soli Deo Gloria!
O texto e os comentários são perfeitos. Me calo diante de tanta sabedoria, hehe.
Abraço.
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