Virginia Tech, meu Professor da Faculdade e a Soberania de Deus
Ontem (16/04/07) o mundo assistiu, sem ação, o que aconteceu na Virginia Tech, nos EUA. Um rapaz, aparentemente desiludido no amor, matou 33 pessoas e feriu outras 29 (nenhum site parece concordar quanto aos números). Uma das versões da história, a qual eu li é a seguinte: ele suspeitava que sua namorada estava saindo com outro cara da faculdade. Ele, no dormitório, discutia com ela, enquanto um dos conselheiros ajudava-os, apartando a discussão. Ele então sacou sua arma, matou os dois e saiu atirando, a esmo, pelas salas de aula, corredores e onde mais que tivesse alguém vivo. Um dos homens mortos, um professor de engenharia e matemática chamado Liviu Librescu, foi morto enquanto bloqueava a porta, permitindo que seus alunos escapassem pela janela.
Ontem, além dessa notícia, eu recebi uma outra, que me abalou profundamente. Enquanto na Faculdade, eu tive aulas com um professor chamado Roberto Zuzarte. Gente finíssima. Amigos de todos os alunos, que não media esforços – e broncas – para que tivéssemos uma boa formação. Eu tive um bom relacionamento com ele, principalmente pelo fato de ser evangélico e de termos um amigo em comum, o Pr. Israel Belo de Azevedo, que foi vice-reitor da UGF, diretor do Curso de Comunicação e é o pastor da minha Igreja. Por conta dele, tive acesso ao velho Zuza. Convidei-o a visitar a minha Igreja, e ele o fez (mais de uma vez, inclusive). Convidei-o para uma de minhas festas de aniversário, e ele foi.
Ocorre que no dia 12 de dezembro de 2005, Zuza, ao voltar de uma pescaria com os amigos, teve um AVC e caiu. Na queda, ele fraturou o crânio em dois lugares, o que gerou uma hemorragia, e infelizmente ele não sobreviveu. Faz quase dois anos que ele morreu, e eu só soube ontem. E não tenho nem como confirmar essa versão dos fatos.
Engraçado que, à época do meu casamento, eu quis chamá-lo, mas acabei esquecendo.
Confesso que a notícia da Virgina Tech me assustou, mas a do meu professor me machucou. A morte é algo extremamente inesperado para todos nós, e sua vinda é arrasadora (em todos os sentidos).
E daí eu me lembro da Soberania de Deus.
Lembro que nada acontece por acaso. Lembro que Deus levou todas essas pessoas por Sua vontade, embora as circunstâncias tenham sido horrendas. O ocorrido nos EUA é fruto da depravação e do pecado humano. Fruto da distância e zombaria para com Deus. Fruto do descaso com o qual tratamos a vida humana. Mas nenhum dos corações parou de bater por acaso. Isso não existe. O Zuza não morreu por acaso, mas sim por que assim aprouve Deus.
O ponto ao qual eu quero chegar é o seguinte: “chorai com os que choram, alegrai com os que se alegram” (Romanos 12:15). Deus é Soberano através de Suas ordenanças perfeitas. E Ele Se faz Soberano em meio aos momentos tristes. Nessas horas, não dá pra duvidar do Amor de Deus, da Soberania Dele. Só dá pra acreditar mais nisso, e nos apegarmos mais a isso.
E, quem sabe, possamos orar como orou Francisco de Assis:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido,
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe,
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amém
E nesse momento, mais que nunca,
Soli Deo Gloria
Eduardo Mano
Ontem, além dessa notícia, eu recebi uma outra, que me abalou profundamente. Enquanto na Faculdade, eu tive aulas com um professor chamado Roberto Zuzarte. Gente finíssima. Amigos de todos os alunos, que não media esforços – e broncas – para que tivéssemos uma boa formação. Eu tive um bom relacionamento com ele, principalmente pelo fato de ser evangélico e de termos um amigo em comum, o Pr. Israel Belo de Azevedo, que foi vice-reitor da UGF, diretor do Curso de Comunicação e é o pastor da minha Igreja. Por conta dele, tive acesso ao velho Zuza. Convidei-o a visitar a minha Igreja, e ele o fez (mais de uma vez, inclusive). Convidei-o para uma de minhas festas de aniversário, e ele foi.
Ocorre que no dia 12 de dezembro de 2005, Zuza, ao voltar de uma pescaria com os amigos, teve um AVC e caiu. Na queda, ele fraturou o crânio em dois lugares, o que gerou uma hemorragia, e infelizmente ele não sobreviveu. Faz quase dois anos que ele morreu, e eu só soube ontem. E não tenho nem como confirmar essa versão dos fatos.
Engraçado que, à época do meu casamento, eu quis chamá-lo, mas acabei esquecendo.
Confesso que a notícia da Virgina Tech me assustou, mas a do meu professor me machucou. A morte é algo extremamente inesperado para todos nós, e sua vinda é arrasadora (em todos os sentidos).
E daí eu me lembro da Soberania de Deus.
Lembro que nada acontece por acaso. Lembro que Deus levou todas essas pessoas por Sua vontade, embora as circunstâncias tenham sido horrendas. O ocorrido nos EUA é fruto da depravação e do pecado humano. Fruto da distância e zombaria para com Deus. Fruto do descaso com o qual tratamos a vida humana. Mas nenhum dos corações parou de bater por acaso. Isso não existe. O Zuza não morreu por acaso, mas sim por que assim aprouve Deus.
O ponto ao qual eu quero chegar é o seguinte: “chorai com os que choram, alegrai com os que se alegram” (Romanos 12:15). Deus é Soberano através de Suas ordenanças perfeitas. E Ele Se faz Soberano em meio aos momentos tristes. Nessas horas, não dá pra duvidar do Amor de Deus, da Soberania Dele. Só dá pra acreditar mais nisso, e nos apegarmos mais a isso.
E, quem sabe, possamos orar como orou Francisco de Assis:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz!
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado,
Compreender, que ser compreendido,
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe,
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!
Amém
E nesse momento, mais que nunca,
Soli Deo Gloria
Eduardo Mano
5 Comments:
Amém!!!
Nossa... Amei!!
Vou até copiar!! posso?? hehehe
um beijo grande
e que Deus continue a iluminar seus passos!!
Duda!
Um super abraço cara! e estou por aqui sempre que precisar irmão!
Olá. Estamos falando da essência da fé cristão no blog
http://desabafosedebates.blogspot.com/, espaço de debates e desabafos de cristãos sérios e sinceros.
Venha enriquecer nossa discussão!
Taí, gostei do seu comentário sobre a soberania de Deus. Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, mas, vc tem razão no que relatou neste blog. Gostaria de de conhecer um pouco mais seu trabalho.
Vander, esse post já é um pouco antigo, mas que bom que ele pode, de alguma forma, te abençoar. Infelizmente o Blogspot só me di que seu nome é Vander, mas não tenho como entrar em contato contigo. Qualquer coisa, é só escrever para eduardomanoebanda@gmail.com. Daí a gente conversa sobre o trabalho da banda, e sobre o que mais quiser.
Um abraço!
Eduardo
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