26 dezembro, 2008

Sobre o Natal

Eu havia decidido não escrever nada sobre o natal, não pelo menos até ontem. Vou me explicar melhor: eu vou, como estou a fazer agora, escrever algo sobre o natal, mas não queria postar antes do natal, apenas depois. Fez sentido?

Eu não sou contra o natal. Não vejo uma boa explicação pela qual os cristãos não devam celebrar a data, embora certamente há quem possa listar uma boa dezena delas. Não vejo uma boa explicação para não honrarmos uns aos outros com presentes.

Cristo definitivamente não nasceu no dia 25 de dezembro. Mas pouco me importa que exista uma divergência quanto à data de Seu nascimento. O que realmente me deixa maravilhado é que Deus escolheu tornar-se homem, vindo ao mundo na forma de uma criança frágil e indefesa, nascendo dentro das piores condições higiênicas possíveis.

É emocionante que o próprio Deus, criador dos céus e da terra, tenha enviado Seu próprio filho para viver entre nós com o propósito de morrer uma morte humilhante em meu lugar. O negrito no trecho "em meu lugar" se faz mais que necessário, uma vez que o sacrifício substitutivo de Cristo nos garante que nada nesse mundo, senão o sangue de Cristo derramado no Calvário, pode nos garantir a salvação.

O natal para mim significa não só que Cristo nasceu, mas também que Ele tornou-se servo e suportou a morte na cruz. Uma mensagem não está separada da outra.

Essa é a verdade que faz minha voz tremer e meus olhos se encherem de lágrimas sempre que prego ou que canto sobre Jesus. O conhecimento precede o sentimento nesse caso. Choro por saber da verdade, e espero que essa verdade permaneça gravada em meu coração até o dia em que eu morrer e for ter com Deus nos céus.

Esse é o significado do natal para mim.

E veja como as coisas fica bonita e emocionante a explicação do que é o natal através da arte  de Charles Schulz:



Deus abençoe a todos,

Duda