Confissão de Fé
Não dá para ser cristão se você abrir mão de alguns pontos fundamentais. Um desses pontos é a suficiência e autoridade das Escrituras. (Na verdade, se você crê nesse ponto, já crê por tabela nos outros, uma vez que TODOS são fundamentados na Bíblia.) Outros pontos seriam o nascimento virginal, a deidade (divindade) de Cristo – que foi 100% homem e 100% Deus, não pecou e por isso é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, a morte e ressurreição como eventos históricos sem paralelo na... hummm... história, o advento do Espírito Santo, os milagres.
Eu admito que uma pessoa possa ter dúvidas quanto à ocorrência ou não desses fatos. Sério, juro que admito. O que não admito é que toda uma teologia seja fundamentada na “benção” da dúvida, ou seja: “duvidar é bom, sejamos assim, duvidemos sempre!”. Dúvidas devem ser tiradas, extirpadas, através da leitura bíblica, oração, jejum e conversas com um pastor (de preferência um que seja crente e tenha um bom entendimento da Bíblia – sei que esses ainda existem).
Se o indivíduo tem alguma dúvida a respeito do que falamos no primeiro parágrafo, ele deve ter dúvidas também quanto à sua salvação. E daí amiguinhos, a coisa fica complicada, pois quem nos dá essa certeza é o Espírito Santo de Deus. E onde há um, o outro não deveria existir.
Mas continuando... não dá pra começar movimentos dentro da Igreja se não for pelo poder do Espírito e pela direção de Deus. E um movimento que exalta a dúvida não tem Deus. E se não tem Deus, ele pode até durar, mas é vento de doutrina, semente maligna e desvio aos que estão no Caminho.
Negar ou ter dúvidas quanto a soberania, onisciência, onipresença e onipotência* de Deus não é ter ou viver uma espiritualidade diferente. Isso é, sim, outro evangelho, e esse, como vocês todos sabem, é Anátema – amaldiçoado.
Tem gente que atribui a culpa desses desvios à pós-modernidade. Isso é besteira. A culpa disso é dos líderes e liderados que não tem coragem de pegar suas inseguranças e entregá-las de vez aos pés da Cruz e esperar em Deus por uma solução. Antes, preferem placebos. E placebos, embora tenham um efeito psicológico temporário, não solucionam a questão maior. São apenas farinha.
Duda
Não sei se o lugar desse texto é aqui. Mas muitas das vezes que a banda vai tocar em algum lugar, somos também convidados para levar a palavra, isso está de acordo com o que, como banda, cremos... então, por enquanto, está aqui. Mas planejo algumas novidades, e entre elas está o início de uma nova “casa” para textos como esse e outros na mesma linha. Fica pro futuro próximo.
* Por soberania, já deveríamos entender que Deus é onisciente, onipresente e onipotente - atributos dados somente a Deus -, mas a ênfase está em admitirmos que Deus detém estes atributos simultaneamente em todas as épocas. Ele foi no passado, é no presente, e será no futuro. Além disso, Deus não permite que as coisas futuras aconteçam ao acaso: Ele as conhece previamente e, de fato, as determina.
Eu admito que uma pessoa possa ter dúvidas quanto à ocorrência ou não desses fatos. Sério, juro que admito. O que não admito é que toda uma teologia seja fundamentada na “benção” da dúvida, ou seja: “duvidar é bom, sejamos assim, duvidemos sempre!”. Dúvidas devem ser tiradas, extirpadas, através da leitura bíblica, oração, jejum e conversas com um pastor (de preferência um que seja crente e tenha um bom entendimento da Bíblia – sei que esses ainda existem).
Se o indivíduo tem alguma dúvida a respeito do que falamos no primeiro parágrafo, ele deve ter dúvidas também quanto à sua salvação. E daí amiguinhos, a coisa fica complicada, pois quem nos dá essa certeza é o Espírito Santo de Deus. E onde há um, o outro não deveria existir.
Mas continuando... não dá pra começar movimentos dentro da Igreja se não for pelo poder do Espírito e pela direção de Deus. E um movimento que exalta a dúvida não tem Deus. E se não tem Deus, ele pode até durar, mas é vento de doutrina, semente maligna e desvio aos que estão no Caminho.
Negar ou ter dúvidas quanto a soberania, onisciência, onipresença e onipotência* de Deus não é ter ou viver uma espiritualidade diferente. Isso é, sim, outro evangelho, e esse, como vocês todos sabem, é Anátema – amaldiçoado.
Tem gente que atribui a culpa desses desvios à pós-modernidade. Isso é besteira. A culpa disso é dos líderes e liderados que não tem coragem de pegar suas inseguranças e entregá-las de vez aos pés da Cruz e esperar em Deus por uma solução. Antes, preferem placebos. E placebos, embora tenham um efeito psicológico temporário, não solucionam a questão maior. São apenas farinha.
Duda
Não sei se o lugar desse texto é aqui. Mas muitas das vezes que a banda vai tocar em algum lugar, somos também convidados para levar a palavra, isso está de acordo com o que, como banda, cremos... então, por enquanto, está aqui. Mas planejo algumas novidades, e entre elas está o início de uma nova “casa” para textos como esse e outros na mesma linha. Fica pro futuro próximo.
* Por soberania, já deveríamos entender que Deus é onisciente, onipresente e onipotente - atributos dados somente a Deus -, mas a ênfase está em admitirmos que Deus detém estes atributos simultaneamente em todas as épocas. Ele foi no passado, é no presente, e será no futuro. Além disso, Deus não permite que as coisas futuras aconteçam ao acaso: Ele as conhece previamente e, de fato, as determina.
6 Comments:
Eu gostaria de discordar somente um pouco...
Creio que a dúvida serve justamente para que a certeza venha, todo processo de conversão envolve a dúvida, se queremos que nossa fé seja bem fundamentada, ela deve estar sendo constantemente provada...
Fala Raphael!
Na verdade você não está discordando não. Eu também acho que as dúvidas servem para amadurecer a fé. Mas eleas precisam se solucionadas e resolvidas.
Minha questão é quando as dúvidas são exaltadas, entende? Quando não há proposta para solucioná-las. Por isso disse que elas devem ser resolvidas com oração, jejum, leitura bíblica e aconselhamento pastoral.
Mas é isso. Valeu para participação!
Duda
Eduardo, belo texto, mas eu também tenho reservas em relação a "não ter dúvidas".
Acredito que a dúvida, é como se fosse um escudo, um filtro que nos impede de assimilar tudo por osmose, assim que nos é atirado.
Não digo dúvidas da onisciência /onipotência do nosso Deus.
Mas em relação a forma como Ele pode nos ser apresentado. Infelizmente muitos conceitos estão distorcidos.
Mas você já deu um caminho para isso:"Dúvidas devem ser tiradas, extirpadas, através da leitura bíblica, oração, jejum e conversas com um pastor"
Considero,a dúvida algo importante. Ela deve ser eliminada sim, na medida do possível.Mas eu creio que existem muitas entrelinhas nesse mundo todo, que nunca conseguiremos interpretar com a nossa visão limitada de homens.
E mesmo que a dúvida possa ser eliminada, o questionamento deve permear sempre os nossos pensamentos, em especial nós, os cristãos, que já estamos bem avisados das coisas que estão por vir.
Boa semana amigo.
eu sei que o poste nao é sobre isso.
mas deveríamos falar sobre jejum em nossas igrejas. não consigo lembrar a última que ouvi.
Valeu mano...
Thiago, muito obrigado pela participação cara!
Como eu disse, eu admito as dúvidas. Sério. Eu mesmo já as tive, e as tenho de vez em quando. Mas a questão não é bem essa. A questão é a exaltação da dúvida. Isso eu não consigo admitir.
A dúvida é uma crise que demanda de nós uma ação (ou reação). A pior coisa é nos mantermos inertes a ela, sem ação, cuidando carinhosamente dela. Mas ao agirmos, nos firmamos e crescemos. Na vida cristã, as dúvidas nos levam além, nos fazem progredir no conhecimento de Deus. as se as dúvidas não são solucionadas e permanecem, elas geram temores e esfriamento da fé. Eu sei do que estou falando, conheço alguns casos assim, inclusive, alguns muito próximos.
Talvez eu tenha negligenciado a importância que a dúvda tem em nossa vida cristã (e espero editar isso mais tarde), mas o ponto não é bem esse.
E cara, Mute Math é ruim sim. ;P
abraço!
Daniel, Jejeum poderia ser um tema da 5ª Teológica, se um dia eu conseguir escrevê-la novamente.
abraço!
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